Com o objetivo de comprovar a eficiência do
Sindi nos cruzamentos com gado comum, a BRS (Bahia Red Sindhi) iniciou em Itatim-Bahia, na Fazenda Tombador uma experiência cruzando o Sindi com animais
aclimatados na região.
As matrizes utilizadas são mestiças de nelore x holandês, nelore x pardo-suíço e nelore. São matrizes nascidas e criadas em regime de campo na caatinga e, portanto bastante acostumadas às pastagens nativas do sertão.
O touro sindi escolhido foi calunga, de procedência Emepa, portanto um paquistanês legítimo, descende direto da importação feita por Felisberto de Camargo em 1952. Os cruzamentos tiveram início em 2011 por monta natural e agora em 2012 começam a aparecer os primeiros resultados.
Sabemos que o sindi produz carne e leite. Sabemos também que é rústico e precoce, mas, devemos lembrar que ainda é um pouco caro manter um rebanho sindi P.O. devido ao custo inicial de aquisição. Por esse motivo se faz necessário aproveitar o rebanho pré-existente nas propriedades que na maioria das vezes já descende de cruzamentos de taurus e indicus, já que o gado mestiço é a grande maioria do rebanho nordestino e ter bons mestiços adaptados ao sertão é o sonho de todo produtor do semiárido.
Quando cruzamos o Sindi com outras raças procuramos sempre a adequação do nosso rebanho ao meio ambiente, ou seja, animais que consigam manter uma boa conversão alimentar no calor nordestino. Esta conversão deve sempre resultar em melhor desempenho na produção de carne e leite. Um animal que tenha as características leiteiras e de carcaça do taurus, mas, que tenha também a rusticidade do indicus. Destas experiências nasceram os cruzamentos do Sindi com o nelore, a procura de mansidão, habilidade materna e rusticidade. Sindi com Pardo-Suiço, objetivando principalmente o leite a baixo custo com a rusticidade. Sindi e Jersey, que já foi registrado pela ABCZ e é considerado pelos especialistas um cruzamento excepcional para quem procura rusticidade, bom leite, tamanho pequeno e úbere perfeito.
Ainda existem outros cruzamentos sendo feitos pelo Brasil afora, raças como a Simental, Red Angus, Normanda e Caracu, são cruzadas com o Sindi com os mais diversos propósitos. Serve sempre as dicas do grande conhecedor e escritor Rinaldo dos Santos que em seu livro SINDI O GADO VERMELHO PARA OS TRÓPICOS escreveu: “Não existe um sistema de cruzamento ideal para todas as situações e não existe raça ideal e sim aquela que atende os objetivos e as exigências de cada criador”.
Podemos observar, portanto que o Sindi é sempre utilizado com o objetivo muito claro de obter um animal menos andador, com habilidade materna, precoce e que produza à baixo custo carne e leite, além disso, sua mansidão e docilidade facilitam o seu manejo diário. É o Sindi revolucionando a pecuária nordestina e viabilizando as pequenas propriedades, carne e leite para alimentar o semiárido brasileiro. É o Sindi da Bahia Red Sindhi ganhando cada dia mais destaque entre os criadores baianos, notadamente quando nosso estado vive a maior seca dos últimos 47 anos, obrigando-nos uma profunda reflexão sobre a forma de conviver com as crises climáticas cada vez mais frequentes e intensas.
As matrizes utilizadas são mestiças de nelore x holandês, nelore x pardo-suíço e nelore. São matrizes nascidas e criadas em regime de campo na caatinga e, portanto bastante acostumadas às pastagens nativas do sertão.
O touro sindi escolhido foi calunga, de procedência Emepa, portanto um paquistanês legítimo, descende direto da importação feita por Felisberto de Camargo em 1952. Os cruzamentos tiveram início em 2011 por monta natural e agora em 2012 começam a aparecer os primeiros resultados.
Sabemos que o sindi produz carne e leite. Sabemos também que é rústico e precoce, mas, devemos lembrar que ainda é um pouco caro manter um rebanho sindi P.O. devido ao custo inicial de aquisição. Por esse motivo se faz necessário aproveitar o rebanho pré-existente nas propriedades que na maioria das vezes já descende de cruzamentos de taurus e indicus, já que o gado mestiço é a grande maioria do rebanho nordestino e ter bons mestiços adaptados ao sertão é o sonho de todo produtor do semiárido.
Quando cruzamos o Sindi com outras raças procuramos sempre a adequação do nosso rebanho ao meio ambiente, ou seja, animais que consigam manter uma boa conversão alimentar no calor nordestino. Esta conversão deve sempre resultar em melhor desempenho na produção de carne e leite. Um animal que tenha as características leiteiras e de carcaça do taurus, mas, que tenha também a rusticidade do indicus. Destas experiências nasceram os cruzamentos do Sindi com o nelore, a procura de mansidão, habilidade materna e rusticidade. Sindi com Pardo-Suiço, objetivando principalmente o leite a baixo custo com a rusticidade. Sindi e Jersey, que já foi registrado pela ABCZ e é considerado pelos especialistas um cruzamento excepcional para quem procura rusticidade, bom leite, tamanho pequeno e úbere perfeito.
Ainda existem outros cruzamentos sendo feitos pelo Brasil afora, raças como a Simental, Red Angus, Normanda e Caracu, são cruzadas com o Sindi com os mais diversos propósitos. Serve sempre as dicas do grande conhecedor e escritor Rinaldo dos Santos que em seu livro SINDI O GADO VERMELHO PARA OS TRÓPICOS escreveu: “Não existe um sistema de cruzamento ideal para todas as situações e não existe raça ideal e sim aquela que atende os objetivos e as exigências de cada criador”.
Podemos observar, portanto que o Sindi é sempre utilizado com o objetivo muito claro de obter um animal menos andador, com habilidade materna, precoce e que produza à baixo custo carne e leite, além disso, sua mansidão e docilidade facilitam o seu manejo diário. É o Sindi revolucionando a pecuária nordestina e viabilizando as pequenas propriedades, carne e leite para alimentar o semiárido brasileiro. É o Sindi da Bahia Red Sindhi ganhando cada dia mais destaque entre os criadores baianos, notadamente quando nosso estado vive a maior seca dos últimos 47 anos, obrigando-nos uma profunda reflexão sobre a forma de conviver com as crises climáticas cada vez mais frequentes e intensas.
Cezar Mastrolorenzo
Produtor Rural e Secretário da ABCSINDI.
Produtor Rural e Secretário da ABCSINDI.
Boa Noite, sou Estudante de Agronomia e Produtor aqui no Ceará, estou pensando em começar a criar Sindi, porém gostaria de aproveitar os animais que já disponho na propriedade e começar com um cruzamento absorvente utilizando Touros Sindi. Gostaria de Saber como se comporta os animais dessa raça na cobertura, e se a menor estatura não prejudica nas cobrições. Desde já agradeço. Atenciosamente.
ResponderExcluirPrezado Diego.
ExcluirDesculpe a demora para responder, estavamos de férias.
Em primeiro lugar parabéns por escolher o sindi, você não vai se arrepender. As fotos da matéria que você comentou já respondem sua pergunta. O touro utilizado foi um touro fechado 52, o calunga que como todo sindi paquistanês é pequeno. Temos vários touros do mesmo porte cruzando vacas nelore de 17 arrobas sem problema algum. Este touro não é mais nosso pois acaba de ser adquirido por um criador baiano que vai utiliza-lo justamente para fazer cruzamento com suas matrizes nelore.
estamos a sua disposição para outros esclarecimentos.
Atenciosamente,
Cezar Mastrolorenzo
Secretário da ABCSINDI.